No jornal Público pode ler-se que no debate do estado da Nação de hoje (02-07-2009) “o ministro da Economia, Manuel Pinho, fez um gesto, colocando os dedos indicadores na testa, a imitar chifres, dirigindo-se a Bernardino Soares, líder parlamentar do PCP”.
Palavras para quê… Só há uma coisa a dizer e outra a fazer: pedir desculpa e pedir a demissão.
Obrigado.
ResponderEliminarSaudações!
ResponderEliminarParabéns pelo blog. É interessante e prometo visitá-lo mais vezes.
Discordo do teor deste post. A ideia de que o político deve ser um modelo, um exemplo de vida a ser seguido pelo resto da população parece-me arcaica e preconceituosa. Ser político é um ofício como outro qualquer: como ser médico, sapateiro ou taxista. Por isso, por exemplo, criticar o Berlusconi por ele ser um garanhão é errado.
Pelo menos, o ónus da prova está do lado de quem acha que a profissão de político é excepção, que o político deve ser o tal modelo virtuoso de moralidade.
No entanto, o ministro deve ser repreendido pelo que fez, pois o insulto inviabiliza o debate. Contudo, numerosos políticos inviabilizam o debate e não lhes acontece nada. Ao menos o Manuel Pinho foi honesto: expressou bem o que achava do deputado a que se dirigiu. Este tipo de insulto é preferível ao velado, que inviabiliza tanto ou mais o debate e raramente é descoberto.
Assim sendo, considero a demissão excessiva.
Cumprimentos!