segunda-feira, 19 de setembro de 2011

A ilha da dívida

Portugal não é a Grécia, é a Madeira

O espetáculo que o doutor Alberto João Jardim está a dar, na campanha eleitoral para as eleições legislativas da Madeira, é confrangedor. Pior parece impossível. Parece um principiante nas artes da política.

Primeiro, afirmou que omitiu informações em legítima defesa para defender os interesses da Madeira. O problema é que não mediu bem o alcance das palavras que proferiu. No fundo, reconheceu que agiu de forma dolosa e agir desta forma é crime. Depois, percebeu o erro que cometeu e tentou corrigi-lo com outro erro. Agora vem dizer que teve um lapsus linguae e que foi interpretado de forma perversa. A culpa é nossa que não sabemos interpretá-lo. O ridículo não tem limites.

O endividamento da Madeira é colossal. Foram anos e anos a endividarem-se e a esconderem a dívida. A fatura cabe-nos a nós pagá-la. O editorial do Jornal de negócios põe o dedo na ferida. Em cima tem um link a partir do qual poderá ler o referido artigo.

F. Pinheiro

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